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( GERCY PINHEIRO DE SOUZA )

( BRASIL – RIO DE JANEIRO

Nasceu em Campos em 04 de setembro.

Filha de Benedito Ranulfo de Souza e Maria Pinheiro de Souza. Concluiu o ginasial (atual ensino fundamental) no Liceu de Humanidades de Campos, em 1946. Concluiu o Científico (atual ensino médio), em 1948, no Colégio Batista Fluminense e no Liceu de Humanidades de Campos. Formou-se em Direito pela Faculdade de Direito de Niterói (RJ), em 1953.

Foi membro da Academia Pedralva Letras e Artes, advogada da IAPI (Instituto de Aposentados e Pensionista da Indústria), em Niterói (RJ). Pertenceu a outras sociedades literárias, tais como: Instituto da Cultura Americana e Grêmio Brasileiro de Trovadores, de Campos.

Obras: 37 poetas fluminenses – 1963; Nas asas do sonho... – 1953;  Êxtase (sonetos) – 1960; 8 Trovadores – 1960; 6 Prosadores – 1962;Praia deserta – 1984; Idéias e emoções – 1993; Prece (poemas) – 1993; A magia do verbo na invenção poética de Cecília Meireles – 1995; Esferas de luz  – 1995; Interlúdio – 1998; Luzes do berço (poemas) – 1998; Alma pantaneira – 2001; Praia deserta (2ª edição com nova revisão e editoração) – 2002; Face ausente (sonetos) – 2004; Narcisa Amália (ensaio biográfico); Antologia de poetas Pedralvenses.

REVISTA DA ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS.  Edição Especial 2003.   Impressão: Folha Carioca Editora Ltda.  112 p.  
Ex. bibl. de Antonio Miranda


TROVAS

Seis badaladas... Um hino
que o vento leva ao passar...
Tua voz, na voz do sino,
o passado a recordar.


Amor é frágil brinquedo,
adorável tentação...
Se o tens, esconde o segredo
no cofre do coração.


O Lago

No grandioso painel ruralista engastado,
manifestando ao mundo o imenso amor divino,
plácido refletia o lago cristalino
a imensidão do céu amplamente estrelado.

A seca transformou o lago adamantino
de manto de esperança em sombra do passado...
das romanças ao luar o antigo enamorado
agora não é mais estranho paladino...

        Estrangula-lhe o ser o grito do abandono,
no leito ressequido outrora transparente
uma saudade eterna embala o eterno sono.

Em meio às impressões sensoriais da lida,
meu coração se iguala ao lago adormecente
sonhando despertar para o esplendor da Vida.

*

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Página publicada em novembro de 2023